O ativista brasileiro Thiago Ávila, integrante da Flotilha da Liberdade, que zarpou em apoio humanitário à Faixa de Gaza, foi detido neste domingo (8) por autoridades israelenses enquanto navegava a bordo do veleiro Madleen, acompanhado da sueca Greta Thunberg, segundo comunicado da ONG responsável pela iniciativa.
🚨 Situação dramática flagrada em vídeo
Em um breve vídeo gravado antes da ação, Ávila afirma: “Se você está assistindo a este vídeo, significa que fui detido ou sequestrado por Israel ou outra força cúmplice no Mediterrâneo.” Ele apela por mobilização de governos para interceder por sua libertação, enquanto critica o bloqueio e o que chama de “genocídio” contra a população palestina.
A esposa do brasileiro, Lara, relatou ter recebido mensagens em que Thiago informava que o barco fora interceptado e que “o exército israelense estava subindo no barco”.
⚓ Israel impede missão com aval militar
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou que o país “não permitirá que ninguém viole o bloqueio marítimo de Gaza” e reforçou ordens para impedir a chegada do Madleen. Segundo Katz, os ativistas estariam alinhados à propaganda do Hamas e deveriam retornar imediatamente.
🤝 Missão por ajuda humanitária
A Flotilha da Liberdade afirma estar transportando 12 ativistas internacionais, além de alimentos e remédios para a população de Gaza, com o objetivo de denunciar o bloqueio e trazer atenção ao agravamento da crise humanitária.
📌 Contexto do bloqueio e precedentes
Desde 2 de março, Israel intensificou o cerco marítimo e terrestre a Gaza, limitando drasticamente o envio de suprimentos, o que gerou uma crise humanitária alarmante, considerada criticamente grave pela ONU.
Em maio deste ano, outra tentativa da mesma flotilha, com o barco Conscience, foi neutralizada por drones no Mediterrâneo perto de Malta, em um episódio que resultou em um incêndio, mas sem vítimas fatais, conforme testemunhas e autoridades maltesas.
🔭 Implicações diplomáticas e humanitárias
O incidente da detenção de Thiago Ávila e Greta pode inflamar tensões internacionais. Especialistas alertam que essa ação reflete uma nova escalada na aplicação das leis de bloqueio marítimo e pode gerar repercussão diplomática, especialmente com intervenções em redes sociais, como os vídeos divulgados pelos ativistas.
Vídeo gravado por Thiago Ávila caso fosse sequestrado pelos sionistas pic.twitter.com/wt5W4jVRtQ
— Instituto Brasil-Palestina 🇵🇸 (@Ibraspal) June 9, 2025