A rádio CBN Amazônia divulgou as perguntas que deixaram de ser respondidas por Wilson Lima (PSC), em entrevista que estava marcada para a última segunda-feira, 22 de outubro, e da qual o candidato faltou.
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Denúncia de compra de votos a seu favor, o pagamento de indenização por presos mortos em guerra de facções no Compaj e aliança com políticos como Omar Aziz estão entre as perguntas lidas na rádio e que não foram respondidas por Wilson Lima.
Com a ausência do candidato, a rádio CBN divulgou as perguntas que seriam feitas. A primeira delas foi: Candidato, no fim de semana um homem suspeito de tráfico de drogas foi preso no interior do Estado e, em depoimento à Polícia, esse homem disse que havia recebido dinheiro para comprar votos para o senhor. Inclusive, advogados do seu adversário, foram ao TRE para registrar denúncia-crime. O que o senhor tema a dizer sobre isso?
Wilson Lima também perdeu a chance de explicar suas alianças políticas. A rádio CBN perguntou: “Candidato, o senhor vem falando durante a campanha que é o novo e não quer se aliar à chamada velha política. A sua campanha está recebendo apoio de alguns dos candidatos derrotados? Perguntamos isso porque em uma carreata no interior o senhor estava em um carro com adesivos do senador Omar Aziz. Temos fotos dessa carreata.”
Wilson Lima não explicou, ainda, sobre a defesa ao pagamento de indenização a presos mortos em guerra de facções no Compaj. Pergunta da CBN: “Candidato, vamos conversar agora sobre a indenização às famílias das vítimas do massacre nos presídios de Manaus.
O senhor já falou que vai cumprir a lei, mas que isso não é prioridade.
O seu vice já defendeu fortemente o pagamento dessas indenizações. Essas posições contrárias entre os senhores podem atrapalhar a relação de governador e vice, caso sejam eleitos?”
A última pergunta que não foi respondida por Wilson Lima foi: “Candidato, ainda falando do seu vice, ele atuou durante muitos anos na defesa de famílias de invasores inclusive em áreas de proteção ambiental. Se vocês forem eleitos, qual vai ser a posição em relação a essas invasões que prejudicam as cidades do Amazonas?”
