Rio – No último clássico carioca de 2018, deu Botafogo. Com a vitória de 2 a 1 sobre o Flamengo, o Glorioso subiu quatro posições – agora é o 10º colocado, com 41 pontos -, se distanciou do Z-4 do Brasileiro e dissipou o cada vez mais ‘cheirinho’ de título do arquirrival, terceiro colocado, com 60 pontos.
Se vencer o Atlético-MG, no Independência, o Palmeiras pode aumentar para nove pontos a vantagem sobre o Flamengo, a cinco rodadas do fim.
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Diante de sua torcida, o Botafogo provou que tempo de posse de bola não é garantia de domínio. Apesar do ‘calor’ que Vitinho deu a Marcinho, no particular duelo pela ponta esquerda, o Alvinegro não correu maiores perigos. Ligado, soube aproveitar as brechas dadas pelo arquirrival.
De uma despretensiosa cobrança de lateral de Marcinho, teve início a arrancada de Erik, de tirar o fôlego. Com a defesa rubro-negra de calça curta, o atacante só parou para comemorar o gol após tocar na saída de César, aos 18 minutos. Disperso, o Flamengo sentiu o gol tanto quanto à apatia de Lucas Paquetá e Everton Ribeiro na articulação, que não melhorou mesmo com a entrada de Diego.
O Botafogo, ao contrário, não perdeu a concentração, mesmo menor posse de bola. E de uma falta desnecessária de Pará sobre Gilson, quase na linha de fundo, o Glorioso aumentou a vantagem, aos 28 minutos. Apesar de venenosa, a cobrança fechada de Leo Valencia contou com a falha do goleiro César.
O clássico esquentou. Com entradas mais firmes e muito bate boca, o árbitro Bráulio da Silva Machado distribuiu seis cartões amarelos apenas no primeiro tempo. Pela rasteira dada em Brenner, fora de campo, a advertência ficou barata para Paquetá.
No segundo tempo, o camisa 11, já negociado com o Milan, decidiu jogar bola e deu trabalho a Gatito Fernández num chute de fora da área. O prenuncio de pressão se confirmou. Aos três minutos, Vitinho, de cabeça, diminuiu o prejuízo diante do ex-clube. Em cobrança de falta que explodiu no travessão, ele quase empatou o clássico.
O contra-ataque virou a arma do Botafogo, que perdeu a chance de ‘matar’ o jogo. Brenner perdeu grande chance, após ótima jogada de Matheus Fernandes. Já Pimpão lamentou o chute que parou no travessão de César. No reencontro com o clube que o projetou, Zé Ricardo pôde, enfim, comemorar a primeira vitória sobre o Flamengo, com o Glorioso mais distante do Z-4.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 2 X 1 FLAMENGO
Local: Nilton Santos (Engenhão), no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Bráulio da Silva Machado (SC)
Auxiliares: Kleber Lucio Gil e Neuza Inês Back (SC)
Cartões amarelos: Gilson, Lindoso, Carli, Gatito (BOT); Cuéllar, Renê, Paquetá, Réver, Willian Arão (FLA)
Cartões vermelhos:
Gols: Erik, aos 18 minutos do primeiro tempo; Leo Valencia, aos 28 minutos do segundo tempo; Vitinho, aos 3 minutos do segundo tempo
Botafogo: Gatito; Marcinho, Carli, Rabello e Gilson (Moisés); Matheus Fernandes, Lindoso, Leo Valencia (Renatinho) e Luiz Fernando (Rodrigo Pimpão); Erik e Brenner / Técnico: Zé Ricardo
Flamengo: César; Pará (Rodinei), Réver, Léo Duarte e Renê; Cuéllar (Diego), Willian Arão, Lucas Paquetá, Everton Ribeiro (Marlos Moreno) e Vitinho; Uribe / Técnico: Dorival Júnior