Há um mês, o senador chegou a falar que sairia do partido caso fosse confirmada uma reaproximação com o presidente da República. Como acredita que a movimentação não é algo da maioria da legenda, a ideia de sair ainda não foi posta em prática.
O senador Major Olímpio (SP), líder do PSL no Senado, negou que haja apoio da maioria do partido para uma refiliação do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com ele, a aproximação é defendida por dois ou três membros do partido, mas não citou quais. Bolsonaro está rompido com o PSL, legenda pela qual se elegeu, desde novembro de 2019.
“A maioria não quer Bolsonaro. Bolsonaro saiu atirando, ofendendo e humilhando principalmente o Bivar. A manobra de aproximação são de umas poucas moscas varejeiras do partido que ficam se insinuando e se oferecendo no palácio a troco de vantagens pessoais . Querem entrar no toma lá dá cá também”, disse.
Há um mês, o senador chegou a falar que sairia do partido caso fosse confirmada uma reaproximação com o presidente da República. Como acredita que a movimentação não é algo da maioria da legenda, a ideia de sair ainda não foi posta em prática.
O presidente da sigla, Luciano Bivar, evitou comentar sobre uma possível volta de Bolsonaro ao PSL. O presidente da República disse na quinta-feira (13), durante live semanal no Facebook, que conversa com quatros partidos e citou PTB e PSL entre eles.
“Isso não foi colocado na mesa” , afirmou Bivar. Perguntado se aceitaria nova filiação de Bolsonaro, o dirigente partidário evitou responder: “A gente não gosta de discutir sobre hipóteses”.
“O que existe é o seguinte, o grupo de deputados da ala bolsonarista está nos procurando pedindo que haja um tipo de revisionamento na punição, que se extingue em janeiro, para que se antecipe isso e tenha uma vida regulamentada. Esse é um assunto de um grupo específico de deputados que está conversando com a nossa Executiva sobre isso, nada mais do que isso”, declarou o dirigente partidário.