Quando tudo acaba em pizza

Caro leitor,

Manaus – AM: Este portal tem alertado desde o início desta campanha eleitoral, para a necessidade de uma avaliação mais criteriosa dos candidatos que se apresentaram à Prefeitura de Manaus (e todos os municípios brasileiros) e sobre a diferença que a tua escolha vai fazer – para o bem ou para o mal – para a tua cidade. Essa parte, você já entendeu.
Mas o que não dá pra entender é porque a Justiça Eleitoral permite que sempre os mesmos se candidatem, quando há fatos evidentes e grotescos no passado administrativo (ou pessoal) de cada um, que provocariam prisão imediata. Mas no âmbito da Justiça Eleitoral, “não há sentença transitada em julgado”, tudo termina em nada e os mesmos vão se repetindo.
Você pode não se lembrar, leitor, mas há poucos anos, Manaus presenciou candidato sendo algemado pela Polícia Federal por crime eleitoral, mas isso deu em nada. Ele está feliz e faceiro nas ruas novamente! Houve também quem, flagrado com a mala cheia de dinheiro, em Nhamundá, por exemplo, qualquer dia vai pedir que a Justiça se desculpe por tê-lo acusado de crime eleitoral.
Como se não bastasse o processo eleitoral, há as declarações de bens dos candidatos que, em muitos casos, é uma peça de ficção científica que, se colar, colou. Foi assim que em 2016 um candidato se “esqueceu” de declarar dois apartamentos na casa dos R$ 7 milhões, assim como hoje há candidato empresário com R$ 40 mil de patrimônio.
A falta de efetividade da Justiça Eleitoral na interrupção de carreiras criminosas do ramo da política, vai colocar sobre teus ombros, novamente, a responsabilidade (e o poder) de banir figuras repetidas da história da tua cidade. Se na Justiça Eleitoral funciona um grande balcão de negócios ao qual você não tem acesso, faça justiça com seu voto!