Deboche a juíza Jaiza Fraxe ou não havia impedimento das Lins tomarem segunda dose da impunidade?

Manaus – AM: O escritório de defesa das irmãs Isabelle e Gabrielle Lins, Maia e Zani Advogados, emitiu esclarecimentos sobre reportagem em que mostra que elas receberam a segunda dose da vacina, mesmo após decisão da juíza Jaiza Fraxe.

De acordo com a defesa, Isabelle e Gabrielle Lins “sequer foram mencionadas na aludida decisão, razão pela qual não estão impedidas de tomar a segunda dose da vacina” e que a “decisão impede a aplicação da segunda dose da vacina às seguintes pessoas: Thamyres Kutchama de Albuquerque, Stenio Holanda Alves, Bento Martins de Souza e Jane Soares Pereira”, que conforme eles não fazem parte da linha de frente do combate à pandemia de Covid-19.

A defesa também ressaltou que não há nenhuma investigação, nem no âmbito estadual, nem no federal sobre o caso de “fura fila” da vacinação e que as irmãs Lins são médicas e estão atuando na linha de frente de combate ao novo coronavírus.

Nomeadas, respectivamente, nos dias 18 e 19 de janeiro para cargos na Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), as irmãs Gabrielle Kirk Lins e Isabelle Kirk Lins, comemoram a imunização por estarem na linha de frente contra a Covid-19. Filhas de Gisélle Lins, reitora da universidade Nilton Lins, que leva o nome do avô, as irmãs se formaram durante a pandemia, foram efetivadas como “gerente de projetos” no município e passaram a trabalhar na Unidade Básica de Saúde (UBS) localizada no terreno do campus da universidade da família.

Após repercussão negativa do caso, que atribuía a imunização de ambas a um “favor familiar” e as acusava de “furar a fila” da imunização, o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), fez uma transmissão ao vivo para explicar o ocorrido. Segundo ele, “fake news e mentiras” têm sido propagadas e 671 servidores (na ocasião) que estavam trabalhando na atenção à Covid-19 foram vacinados no primeiro dia de imunização. A vacinação teria sido iniciada nas UBS porque o município estaria aguardando permissão do estado para entrar nas UTIs hospitalares e a contratação das médicas não teria sido influenciada pelo nome delas.