Exército afirma que distribuiu quase 3 milhões de cápsulas de cloroquina

Picture released by Brazilian agency AGIF showing Brazilian President Jair Bolsonaro displaying a box of the antimalarial drug chloroquine, which is used by some to treat COVID-19 despite a lack of scientific consensus on their potential effectiveness, to supporters outside Alvorada Palace in Brasilia, on July 19, 2020, amid the COVID-19 novel coronavirus pandemic. (Photo by Mateus Bonomi / AGIF / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / AGIF / MATEUS BONOMI" - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS

O Exército Brasileiro afirmou em documento enviado à CPI da Covid, que, entre 2020 e 2021, produziu e distribuiu 2.931.820 comprimidos de cloroquina 150 mg, medicamento sem eficácia contra a Covid-19, para estados e hospitais militares. As informações são do R7.

O documento foi assinado pelo general Francisco Humberto Montenegro Júnior, chefe de gabinete do Comandante do Exército Brasileiro. O ofício foi enviado ao senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, em repostas ao requerimento em que o senador questionou a origem dos pedidos de produção do remédio.

A comissão do Ministério da Saúde, responsável por assessorar a pasta no processo de incorporação e exclusão de medicamentos no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde), voltou atrás na indicação do uso da cloroquina, da hidroxicloroquina e da azitromicina no tratamento de pacientes hospitalizados com Covid-19.