Cadê o livro de posse roubado da CMM? Caio André não expôs desmandos do antecessor

David Reis acha que pode fazer o que quer com o dinheiro público
Presidente da CMM comporta-se como se a administração anterior a sua à frente da Casa, não tivesse muito a ser investigada e revelada à sociedade

Manaus – AM: O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (PSC), tem se equilibrado de maneira surpreendente à frente do legislativo municipal. Esquiva-se de polêmicas, de grandes casos que podem gerar desgaste a sua imagem e ao seu mandato. Um perfil tênue entre a política da boa vizinhança e a covardia.

Apesar de ser um vereador do baixo clero, Caio André se tornou viável para ser alçado à presidência da CMM e agora a horda que o sustenta mira novos caminhos. O comportamento do vereador no comando da Casa, deixa claro pretensões futuras mais ostensivas politicamente, o que significa dizer que, o aparelhamento da CMM em prol de projetos futuros já começou.

Imbuído na crença de ser um potencial cacique, Caio André esqueceu de compromissos morais, como o de evidenciar o cambalacho que foi a administração do seu antecessor, vereador David Reis (Avante). Ao receber o comando da Casa com documentos faltando, salas desarrumadas e até objetos desaparecidos, esperava-se que houvesse uma devassa administrativa para expor os desmandos de Reis e coloca-los em público, mas o que vimos foi o bom e velho corporativismo.

Até aqui nada de novo, faltam apenas de 10 dias para que se complete 100 dias do primeiro ano à frente da CMM e só o que se vê no legislativo municipal são discussões rasas, pequenas e tentativas de capitalização política com assuntos que mexem com a sociedade como CPI da Água e medidores de energia. E engana-se quem acredita que olhar para trás, nesse caso, é fazer política de retrovisor. Olhar para o passado é garantir que não sejam cometidos os mesmos erros no futuro.