O voto da Ministra Cármen Lúcia formou maioria para cassar os direitos políticos do ex-presidente
A Ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, votou favoravelmente à inegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (30). O voto dela forma maioria da corte com 4×1 e cassa os direitos político até 2030.
Já no começo do voto, a ministra Cármen Lúcia afirmou: “Anuncio que estou acompanhando o ministro relator pela inelegibilidade”.
O julgamento condenou Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O motivo é a reunião com embaixadores realizada no Palácio do Alvorada em julho de 2022, quando o então presidente levantou, sem provas, suspeitas sobre o sistema eleitoral e a parcialidade de magistrados.
Além de Cármen Lúcia, votam ainda nesta sexta, os ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes.
Com a condenação, Bolsonaro fica inelegível por oito anos contados a partir de 2022 — ou seja, até a disputa eleitoral de 2030. Ficando impossibilitado de participar dos pleitos municipais de 2024 e 2028 e da eleição nacional de 2026.
