Após reportagem da Record, justiça do Amazonas vai criar força tarefa

A Procuradora-Geral de Justiça do Amazonas, Leda Albuquerque, através da portaria 2259/2019 determinou nesta segunda-feira (12), a criação de uma força tarefa para investigar os casos de corrupção apresentados pelo programa Câmera Record, da TV Record, no último domingo, de acordo com o documento, as investigações tem o prazo de dois meses para apresentar relatório de conclusão.

Pávulo no Facebook   Twitter  Instagram

Verdão empata com o Bahia e mantém jejum de vitórias

Com 2 gols de Pato, São Paulo vira sobre o Santos e vence 1º clássico no ano

Presidente da CMM acompanha entrega de novas ambulâncias ao Samu

Esposa do senador Omar Aziz, Nejmi é presa novamente pela PF em Manaus

Gustavo Bento é preso em “Operação Eminência Parda” da PF, delação premiada ou cana dura?

“Eminência Parda”: PF implode o maior esquema de corrupção do norte do país, Zé Lopes mega corruptor tem muito a falar

Maus Caminhos: Desvio milionário em contrato de alimentação para unidades de saúde no AM é objeto de nova ação do MPF

Mais de 2 ano de Impunidade: PF investiga empresa da ex-presidiária Nejmi Aziz

Quadrilha do Kibe: PF prende Nejmi, Murad, Amim e Mansour Aziz, ladrões do erário público do Amazonas, segundo a PF

Arthur Neto – fim de carreira melancólica: de valentão a dominado por duas senhoras, segredos ?

O programa mostrou como a vida das pessoas da cidade foi afetada pelo suposto desvio das receitas do município. A equipe do jornalístico da TV Record analisou quase três mil páginas de processos e documentos com denúncias que envolvem a prefeitura.

A reportagem mostrou, também, desde licitações viciadas e fraudulentas que beneficiaram amigos do prefeito a “gastos astronômicos com combustível para abastecer carros da frota da cidade”. Segundo o Ministério Público do Estado (MPE-AM), “a quantidade de combustível era suficiente para dar mais de cem voltas ao mundo”. O programa revelou um esquema batizado de ‘mensalinho’, em que todos os vereadores recebiam propina para aprovar projetos.

Os problemas do ex-prefeito de Coari com a Justiça não se limitam a um fato. Em dezembro do ano passado, ele foi condenado a 57 anos e cinco meses de prisão, de acordo com sentença assinada pelo juiz titular da 2ª Vara Federal, Marllon Sousa. A sentença atende pedido do Ministério Público Federal (MPF), no Amazonas.

A ação trata de organização criminosa em atuação na administração de Adail enquanto prefeito, e diz que era “voltada à prática, em tese, de inúmeros crimes de: peculato, desvio e apropriação de recursos públicos, mediante dispensa indevida e direcionamento de licitações, falsificação e uso de documentos públicos e particulares falsos, lavagem de dinheiro, dentre outros”.