Neste final de semana, o secretário extraordinário da Prefeitura de Manaus, Luiz Alberto Carijó, vai detalhar ao prefeito Arthur Virgílio Neto a reivindicação dos servidores municipais da área não específica sobre o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) da categoria.
O compromisso foi firmado na manhã desta sexta-feira, 08∕02, em reunião entre Carijó e os membros das associações dos Servidores Efetivos do Município de Manaus (Asemm) e dos Guardas Municipais de Manaus (Agmman), e do Sindicatos dos Guardas Municipais do Estado do Amazonas (Sindguarda-AM).
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Também participaram do encontro o secretário e subsecretário de Administração, Planejamento e Gestão (Semad), Lucas Bandiera e André Santiago, respectivamente.
“Serão apresentados ao prefeito os números da planilha que compõem o PCCV, assim como a análise do impacto no orçamento municipal que demonstra a plausibilidade do plano”, destacou o presidente da Asemm, Lúcio Rocha. “A partir dessa conversa, acontecerão outros encaminhamentos envolvendo as áreas de administração e finanças do município. A conversa foi muito positiva”, destacou Rocha.
Na sua participação na reunião, o secretário Lucas Bandiera afirmou que o impacto do PCCV no orçamento é assimilável. Também adiantou que já está em estudos o percentual de reajuste da data-base da categoria, que acontece em março, uma conquista do funcionalismo no final de 2017 e que começou a vigorar no ano passado.
“Só tivemos um único reajuste, que ainda está longe de fazer a devida reposição salarial, mas para quem passou quase uma década sem nenhum reajuste, ter uma data-base é uma conquista fundamental”, lembra Rocha.
Entre os pontos levantados pelas associações e o sindicato na reunião desta sexta-feira sobre a necessidade do plano, está a desmotivação dos servidores com a progressiva perda salarial ao longo do anos. “Como exemplo, citamos os mais de 270 profissionais da Secretaria Municipal de Infraestrutura, o carro-chefe da administração municipal, que analisam e fiscalizam contratos de milhões de reais, mas ganham no máximo 3 mil reais, tendo como salário-base R$ 446,42”, lembra Rocha.
Conforme o presidente de Asemm, a categoria vai aguardar o retorno de Carijó para definir os próximos passos da associação. “Estamos bastantes confiantes em um resultado positivo dessa reunião, uma vez que o secretário Carijó disse que vai se empenhar para que o PCCV se torne uma realidade”.
Também estiveram presentes à reunião a vice-presidente e a secretária da Asemm, Dinah Teixeira e Wilcileine de Sá, respectivamente, e os presidentes Domingos Torres, do Sindguarda-AM, e Ednei Castilho, da Agmman.