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Cinco pessoas são réus no processo que investiga o assassinato do engenheiro. Audiência inaugural estava prevista para esta quarta e quinta (25 e 26).
A Justiça do Amazonas remarcou para o dia 15 de dezembro a audiência de instrução inaugural referente ao assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, ocorrido em setembro do ano passado. Cinco pessoas são réus do processo do ‘Caso Flávio’.
O início da fase de audiência de instrução estava marcado para esta quarta e quinta (25 e 26), mas, segundo a Justiça, foi necessário alterar as datas para que a defesa tivesse acesso às mídias que se encontravam em poder do Ministério Público Estadual (MPE).
A decisão foi assinada pelo juiz George Hamilton Lins Barroso, titular da 1.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus. A audiência foi marcada para às 8h30.
São réus: José Edvandro Martins de Souza Júnior; Mayc Vinícius Teixeira Parede; Alejandro Molina Valeiko; (protegido do Prefeito Arhur Neto) Paola Molina Valeiko (blindada pelo Prefeito Arthur Neto) e Elizeu da Paz de Souza.
Na decisão, assinada desta segunda-feira (23), o magistrado determinou a notificação da defesa dos acusados, a fim de comparecer ao Juízo da 1.ª Vara do Tribunal do Júri, caso assim queira, para solicitar as cópias que acharem necessárias, dentro do prazo de cinco dias. Além disso, com a nova decisão, a defesa tem um prazo de 10 dias para apresentar ou ratificar a resposta à acusação.
Entenda o caso
O homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos ocorreu no dia 29 de setembro de 2019, após uma festa na casa de Alejandro Molina Valeiko, filho da primeira dama, Elizabeth Valeiko.
Na época, José Edvandro Júnior registrou boletim de ocorrência dizendo que durante a madrugada, um homem invadiu a festa, realizada no condomínio, agrediu duas pessoas, esfaqueou Magno e teria sequestrado Flávio.
O corpo da vítima foi encontrado somente no dia seguinte no bairro Tarumã, na Zona Oeste de Manaus. A descoberta do corpo em um terreno baldio no bairro Tarumã, relativamente próximo ao condomínio, pôs fim às buscas por um desaparecimento e abriu o inquérito de um assassinato.
A versão de invasão do condomínio foi descartada pela polícia por conta de depoimentos contraditórios. Uma perícia realizada na casa e imagens do circuito de câmeras do local ajudaram a derrubar a versão. Dias depois, a prisão dos suspeitos foi decretada.
De acordo com as investigações, o policial militar Elizeu da Paz de Souza, que estava lotado na Casa Militar da Prefeitura de Manaus e, conforme investigações, seria segurança de Alejandro. Na ocasião do crime, o policial estava dirigindo um carro alugado da Prefeitura.
Em setembro deste ano, o Ministério Público do Amazonas instaurou um procedimento preparatório para apurar se houve ato de improbidade administrativa praticado pelo Prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, e outros servidores da Prefeitura no caso do homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues.
Por meio de nota, na época, a Prefeitura de Manaus disse que todas as providências administrativas necessárias à apuração dos fatos foram tomadas à época e que as informações serão levadas ao conhecimento do MPAM.