Tenente-coronel Weslley Fernando Almeida dos Santos, de 43 anos, é suspeito de ter agredido a mulher, de 37 anos, diversas vezes, inclusive enquanto ela estava grávida. Contra ele há uma medida protetiva.
O chefe do Departamento de Informação e Inteligência da Polícia Militar (PM) de Roraima, tenente-coronel Weslley Fernando Almeida dos Santos, de 43 anos, é investigado por violência doméstica e ameaça de morte contra a esposa, de 37 anos e os três filhos. A vítima registrou um Boletim de Ocorrência (BO) onde relata ameaças com arma de fogo, violência física e moral inclusive durante a gravidez.
O BO foi registrado na terça-feira (25) na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). No mesmo dia, uma medida protetiva foi deferida contra Weslley proibindo de se aproximar da esposa, pelo 2º Juizado de Violência Domestica da comarca de Boa Vista. A decisão foi assinada pelo juiz Jaime Plá Pujades de Ávila.
Ao g1, a Polícia Militar (PM) informou que até o presente momento “não foi notificada sobre a denúncia do dia 25 de junho”. Destacou que todas as denúncias “envolvendo membros da Corporação que chegam à Polícia Militar de Roraima são investigadas por meio de procedimento administrativo, sempre respeitando o direito à ampla defesa e ao contraditório”.
Afirmou ainda que devido o militar em questão exercer um cargo de confiança, o Comando Geral da PM reunirá o Estado Maior da Corporação para “ouvir a versão do policial e deliberar sobre a permanência dele no cargo”.
Weslley alegou ao g1 que o relato da esposa “não é verídico”. Também destacou que está “tranquilo quanto a verdade dos fatos” e que confia “na apuração do órgão investigativo e na Justiça Estadual”.
O casal matem uma união estável há 4 anos. Eles têm dois filhos, um de 8 meses e outro de dois anos, além de um filho de 3 anos do relacionamento anterior da vítima. A mulher informou à Polícia Civil que todos eles, assim como ela, foram vítimas de ameaças e agressões por parte de Weslley.
Essa não é a primeira vez que a mulher do tenente-coronel relata agressões e violências. Em março de 2022 um primeiro Boletim de Ocorrência foi registrado por ela com denuncias semelhantes.