Comandante da Marinha sob Bolsonaro, almirante Almir Garnier, teria aceitado embarcar no golpe do então presidente: ‘tropas à disposição’

A jornalista Bela Megale traz em sua coluna desta quinta-feira (21), talvez, a notícia mais grave envolvendo Bolsonaro e companhia: trata-se de uma informação que teria sido passada à Polícia Federal pelo então ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, no âmbito de sua delação premiada.

Cid contou à PF que, depois da vitória de Lula, Bolsonaro convocou os comandantes das Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica, para avaliar a tal “minuta do golpe”, aquele documento encontrado nos pertences do Cid, que trata de uma ruptura da ordem democrática, prevendo até o fechamento do TSE e a prisão do ministro Alexandre de Moraes.

Conta Bela, que faz jus ao nome, que o único militar que aderiu aos planos golpistas de Bolsonaro foi o comandante da Marinha, almirante Garnier. Os chefes do Exército e Aeronáutica não aceitaram, jogando areia nas pretensões covardes do “mito” de Ratanabá.

Apenas Bolsonaro, os militares e Cid teriam participado da reunião.

Parem as máquinas!