Mestre em ciência política e com mais 40 anos de vida pública – 30 deles dedicados ao Amazonas -, o conselheiro Mario Manoel Coelho de Mello, de 60 anos, assumiu, na manhã desta segunda-feira (16), no Teatro Amazonas, a direção do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) no próximo biênio (2020-2021).
Em solenidade concorrida, com representantes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Contas da União (TCU), além de autoridades locais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, das Forças Armadas e familiares, foram empossados, também, o conselheiro Julio Cabral – que está de licença médica – como vice-presidente e os conselheiros Júlio Pinheiro e Érico Desterro, como corregedor e ouvidor do TCE, respectivamente. A conselheira Yara Lins dos Santos assumiu a coordenação-geral da Escola de Contas Públicas para o mesmo biênio.
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O novo presidente do TCE-AM foi eleito, por unanimidade, no último dia 15 de outubro em sessão especial. Ele é cidadão amazonense por decreto legislativo da Assembleia Legislativa do Amazonas, pelos serviços prestados ao Estado ao longo 30 anos.
Em sua gestão, além de dar continuidade às ações exitosas implantadas pela conselheira Yara Lins dos Santos, o conselheiro-presidente pretende realizar concurso público no órgão, ampliar o trabalho pedagógico junto aos gestores, aperfeiçoar a tramitação processual e aproximar, ainda mais, a sociedade do TCE.
“A responsabilidade é grande, porque assumo para avançar cada vez mais. A conselheira Yara fez uma gestão muito equilibrada e humana. Quero um Tribunal de Contas rejuvenescido, dinâmico, pedagógico, eficiente, eficaz, concomitante, preventivo, forte e repressivo quando necessário, mas sem perder a ternura. A população pode esperar de nossa gestão o cuidado e o respeito ao dinheiro público”, afirmou.
Ao falar do trabalho do TCE, o novo presidente ressaltou que buscará alcançar o ideal do controle concomitante e preventivo. No pleno exercício de uma ação não apenas repressiva, mas, primordialmente, pedagógica, de notória influência positiva no aprimoramento da gestão financeira pública.