O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, esteve em Manaus, nesta segunda-feira (20), para tomar conhecimento da situação no estado e capital amazonense diante da pandemia do novo coronavírus.
Conforme boletim divulgado nesta segunda-feira, pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), o Amazonas tem 2.160 casos confirmados de Covid-19, com 185 mortes.
Mourão se reuniu com o governador do Amazonas, Wilson Lima, e com o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, para conhecer as necessidades das populações locais para enfrentamento da pandemia. As reuniões aconteceram durante a tarde e Mourão retornou a Brasília após se despedir das autoridades.
A vice-presidência informou, por meio de nota, que a reunião em Manaus favoreceu a aproximação entre os governos federal, estadual e municipal “para a tomada de providências coordenadas e oportunas para a prevenção e tratamento do Covid-19”.
A visita de Mourão à capital amazonense cumpre determinação do presidente da República, Jair Bolsonaro. Em visita ao Comando Militar da Amazônia, o vice-presidente recebeu informações atualizadas sobre a atuação das Forças Armadas no enfrentamento do Covid- 19 na região, em reunião com o General-de-Exército Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, Comandante Militar da Amazônia.
Nesta segunda-feira (20), um documento que requer ao presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), a intervenção federal na saúde do Amazonas – prestes a entrar em colapso com taxa de ocupação de leitos com quase 90{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c}, foi aprovado por deputados estaduais, nesta segunda-feira (20). A solicitação de intervenção federal, assinada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), Josué Neto, foi aprovada por maioria de votos, em uma sessão ordinária virtual da Assembleia.
Segundo dados do governo, quase 90{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} do leitos totais para pacientes com Covid-19 estão ocupados. Ao todo, o Amazonas possui 6.710 leitos, entre a rede pública e privada. Em uma coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (16), o Governo do Amazonas admitiu que o sistema de saúde do estado já apresentava insuficiência da capacidade de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) antes da pandemia da Covid-19.
