Deputado aconselha Governador: ‘Umanizzare pode esperar, mas saúde e educação não’

Em seu primeiro pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) nesta quarta-feira, 6, o Deputado Wilker Barreto (PHS) fez questão de analisar a mensagem governamental e dar uma sugestão ao Governador do Estado, Wilson Lima, que esteve presente no parlamento na última terça-feira, 05, para abrir a sessão da 19ª Legislatura.

“Se fala muito em números e particularmente tenho uma queda por números, pois eles não mentem. Mas me preocupa a forma de início de governo atabalhoada. A reforma administrativa deveria ter sido o passo inicial, com o enxugamento da máquina e diminuição do custeio. Porém, me dói o coração quando vejo que a Umanizzare ainda é prioridade neste governo. Infelizmente, não vi na mensagem planejamento. Apenas discurso político. Não vi praticidade. Não vi chegando nada de solução”, destacou Wilker.

 

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O parlamentar ainda comentou que a mensagem governamental não foi apresentada de forma digital à Aleam e só foi disposta no portal oficial do governo às 19h, quase dez horas depois do pronunciamento de Wilson Lima. “Esperava ontem uma mensagem, mas o que tivemos foi um discurso de campanha”.

Ainda no púlpito da Assembleia, o deputado Wilker Barreto afirmou que um dos caminhos para o progresso econômico e social é o realinhamento dos contratos do governo. Segundo ele, áreas como saúde e educação devem receber atenção total do Estado. Ao contrário do que vem pregando o atual governo, que já pagou R$15 milhões à Umanizzare (empresa que administra o Complexo Penitenciário Anísio Jobim – Compaj) e já tem empenhado para 2019 um total de R$50 milhões.

“Faço um apelo ao Governador para que ele realinhe os contratos do Estado com urgência. Se ele pegar os 10 maiores contratos praticados e realinhar em 5{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} terá um caminho. A Umanizzare, que já recebeu R$ 15 milhões somente em janeiro e tem empenhado um total de R$50 milhões para 2019, pode ficar sem receber ou ter ajustes. O que não pode é a saúde e a educação prejudicadas. Essas devem ser prioridades e estou aqui para defender essas medidas”.