O deputado estadual Mário Bastos (PSD) fez um balanço da sua atuação, destacando o atendimento a mais de mil pessoas no período, por meio do “Gabinete do Povo”, um projeto que ele mesmo criou e desenvolve deste o tempo em que era vereador (2005/2012). O número de atendimentos confirma o acerto da sua iniciativa, porque torna mais fácil o contato do representante do povo com o próprio povo representado. “Um representante tem que estar próximo e sentir as necessidades e ansiedades da população, de uma comunidade ou um grupo social para levar as reivindicações aos governantes e garantir que os cidadãos possam continuar vivendo dignamente”, disse ele, detalhando que em 105 dias de mandato atendeu 1.115 reivindicações no Gabinete do Povo, apresentou dez projetos de lei, 194 requerimentos e atendeu 685 pessoas em seu próprio gabinete, na Aleam. Mário Bastos faz visitas ao interior com seu “Gabinete Itinerante” e a comunidades da capital, recebendo as reclamações e transformando-as em requerimentos e leis segundo as necessidades específicas de cada localidade, principalmente aquelas que, segundo ele, estão mais isoladas das ações do poder público. O deputado ainda vai cumprir mais 14 meses de mandato na Assembleia Legislativa já que assume como titular na vaga do deputado Bosco Saraiva (PSDB), eleito vice-governador na chapa de Amazonino Mendes, nas eleições do último dia 27 de agosto. Mário Bastos é o segundo suplente eleito pela coligação PROS, PSD, PSDB, PSC e vai ocupar a cadeira de Saraiva na Aleam, sendo que atualmente está ocupando temporariamente a vaga de David Almeida (PSD), que retorna para a Casa Legislativa assim que Amazonino tomar posse. Atualmente o deputado Mário Bastos luta para aprovar um Projeto de Lei de sua autoria, na Aleam, que vai beneficiar alunos carentes de instituições de ensino que cobram para realizar novas provas. O PL 146/2017 proíbe as instituições de ensino de cobrar taxas para aplicação de provas substitutivas caso o aluno apresente atestado médico ou motivo de força maior. “Uma greve de ônibus, por exemplo, é razão suficiente para excluir a cobrança de taxa das provas substitutivas”, explicou o parlamentar. Caso o PL seja aprovado, a instituição que desobedecer poderá ser multada em R$ 20 mil e, em caso de reincidência, a multa sobe para R$ 50 mil. Na justificativa, o deputado estadual ressalta que houve grande crescimento no sistema educacional do Amazonas, levando à inclusão de milhares de pessoas, inclusive de baixa renda que dividem o tempo entre os estudos e trabalho. “O problema é que para os estudantes de baixa renda essas taxas são um óbice que deve ser enfrentado por situações que eles não criaram”, afirmou.
Elke Santana Aucar