Eduardo e Marcelo afirmam que Estado perdeu o controle sobre a segurança pública no Amazonas

Atualmente, a sociedade amazonense clama por segurança pública. Os altos índices de criminalidade são uma das principais reclamações dos moradores em todas as zonas de Manaus. Nas caminhadas pela cidade, os candidatos a governador do estado,   Eduardo Braga, e o vice, Marcelo Ramos, têm ouvido a população e ambos afirmam que caso eleitos atuarão com  “mão de ferro” no combate a criminalidade. 

“Dia desses, assisti a um vídeo nas redes sociais onde um jovem gritava eufórico as três letras de uma facção criminosa. Lamentei por esse jovem não estar gritando algo positivo, como o programa ‘Jovem Cidadão’. Nossa juventude está assim: abandonada, desassistida, como todos os setores do Amazonas. Nós vamos entrar com força, demonstrando que quem manda é o estado, é a polícia, é o governo, e não bandido e traficante” disse Eduardo. 

Diante deste cenário caótico, Eduardo declara que o momento é de união, trabalho e compromisso com o Amazonas para que o estado possa sair dessa situação. “Precisamos recuperar áreas caóticas da estrutura estadual como a segurança pública. Isso passa pelo cumprimento da lei das promoções, do escalonamento e data-base das polícias; pelo reaparelhamento e modernização dos equipamentos das corporações, entre outras medidas”, afirmou Eduardo. 

Por outro lado, também há nas ruas um forte apelo por parte do povo para a retomada de projetos sociais que ajudavam a diminuir os índices de violência, uma vez que ocupavam as horas vagas dos jovens, como o Jovem Cidadão. O programa beneficiou mais de 120 mil adolescentes, mas foi descontinuado após a saída de Eduardo do governo do Estado.  

“No Amazonas, o custo de um preso é superior ao de um estudante. Um aluno custa em torno de R$ 2,4 mil enquanto que a manutenção de um preso pode chegar a R$ 5 mil por mês. Vamos resgatar o projeto dos Centros de Ensino de Tempo Integral e o Jovem Cidadão”, comentou Eduardo. 

Já uma das certezas de Marcelo Ramos é que há muito tempo o Governo do Estado está sem controle sobre a área de segurança pública. Para ele, a situação é grave. “O momento é preocupante e não vemos nenhuma medida efetiva de repressão de qualquer órgão oficial que seja. A impressão que temos é que o povo do Amazonas vive à sua própria sorte, à espera de uma solução para esse problema cada vez mais crônico. Nosso estado tem jeito. Vamos garantir que o serviço seja prestado com qualidade. Reafirmamos o nosso compromisso em resgatar a relação de confiança entre polícia, estado e o povo” declarou Marcelo.