Genocídio? Netanyahu classifica mortes de civis em ataque a Rafah como “erro trágico”

O presidente eleito Jair Bolsonaro recebe a visita do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Copacabana - Fernando Frazão/Agência Brasil

Israel diz ter matado militantes do Hamas; ação militar deixou 45 palestinos mortos

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (27) que um ataque aéreo na área de Rafah, no sul de Gaza, que matou 45 palestinos, não foi destinado a causar vítimas civis e será investigado.

“Em Rafah, já retiramos cerca de 1 milhão de residentes não combatentes e, apesar de nosso maior esforço para não prejudicar os não combatentes, algo infelizmente deu errado tragicamente”, disse ele em um discurso no parlamento que foi interrompido por gritos de parlamentares da oposição.

“Estamos investigando o incidente e chegaremos a conclusões, porque essa é a nossa política.”

Os Estados Unidos exigiram nesta segunda-feira (27) que Israel tomasse todas as precauções para proteger civis após “imagens devastadoras” da ação militar israelense.

“Israel tem o direito de ir atrás do Hamas, e entendemos que este ataque matou dois terroristas do Hamas que são responsáveis por ataques contra civis israelenses”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional. “Mas, como fomos claros, Israel deve tomar todas as precauções possíveis para proteger os civis.