Governo de Wilson Lima: Tragédia Anunciada

A comissão de transição do governador eleito Wilson Lima para a educação é ‘coordenada’ por Joésia Pacheco e Luiz Fabian, sob a batuta do deputado Luís Castro. Nenhuma novidade para um governo que se qualifica NOVO.

Joésia serviu em cargos na Seduc desde os primeiros governos de Amazonino (Secretariado de Vicente Nogueira) passando para os dois governos de Eduardo e Omar (como Secretária de Estado no Cetam), sempre servindo aos ditames destes e à velha política de centralização do poder e distanciamento de quem efetivamente faz educação e de quem a recebe: os professores e os estudantes.

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Luiz Fabian foi secretário executivo de Educação na Semed e Seduc, por ser apadrinhado do então deputado Pauderney Avelino. Portanto, indicações repetidas.

Assim sendo, três perguntas incafifam esse humilde blogueiro de plantão:

1. O que leva um governador eleito majoritariamente e um deputado relativamente inteligente cederem à esses pirangueiros de todas as horas, que vivem se candidatando para exerceram essas instâncias de poder?

2. Por quê os políticos, mesmo os neófitos, têm tanta dificuldade em trazer para os seus quadros e dar oportunidade às mentes novas, arejadas e não-viciadas, presentes em cada pasta (eles existem, acreditem. E não são poucos)?

3. O deputado Luiz Castro sempre teceu relevantes críticas aos governos anteriores. Então, porque repete indicações politiqueiras e plenas de vícios? Será porque é bonito o ‘mais do mesmo’?

Minha santa mãezinha costumava dizer que “Espinho quando tem de ser agudo, já o é de nascença”. Mas, para não dizerem que estou torcendo contra, vai aqui uma dica de aula à esses educadores: em política não se age como no futebol, onde se torce contra ou à favor. Em política, se DIAGNOSTICA, sobretudo pelas escolhas que se faz. E, à considerar as escolhas feitas até aqui, estamos diante de uma tragédia anunciada.

Por Augusto Ferraz