Homem que jogou carro contra barreiras do Parlamento britânico é acusado de tentativa de assassinato

This is an undated image of Salih Khater taken from his Facebook page. Khater, a 29-year-old British citizen of Sudanese origin, was arrested at the scene of the Tuesday Aug. 14, 2018 car crash outside the Houses of Parliament on suspicion of "the commission, preparation and instigation of acts of terrorism," police said. Khater, a British citizen originally from Sudan, was arrested Tuesday after striking cyclists, then plowing his car into a security barrier. (Salih Khater, Facebook via AP)

O homem suspeito de ter cometido na terça-feira um atentado com um veículo que deixou três feridos em frente ao Parlamento britânico, em Londres, foi acusado no sábado, 18, de “tentativa de assassinato”, anunciou a polícia.

Salih Khater, de 29 anos, um homem de origem sudanesa, morador de Birmingham e suspeito de ter atropelado ciclistas e policiais com seu veículo, comparecerá nesta segunda-feira ao tribunal de Westminster, na capital britânica, informou a polícia.

Esta acusação chega após um incidente durante o qual Khater dirigiu seu veículo contra um grupo de pedestres parados no exterior do Parlamento”, afirmou a polícia de Londres em um comunicado.

“Em razão da metodologia empregada, do lugar escolhido e da suposta escolha de atacar civis e policiais, a polícia trata este caso como terrorismo”.

Salih Khater chegou em 2010 como refugiado ao Reino Unido, após ter residido na Líbia. Ele estudou em Birmingham e obteve a nacionalidade britânica.

Também teria conseguido uma permissão da Autoridade da Indústria de Segurança (SIA) e trabalhado como guarda em Nottingham.

Atentado terrorista marca início das eleições no Paquistão; 30 pessoas morreram

O ataque lembra a ação cometida em março de 2017 por Khalid Masood, um britânico convertido ao Islã, que deixou cinco mortos e dezenas de feridos.

Ele atropelou pedestres com seu veículo antes de matar um policial a facada também em frente ao Parlamento, em um atentado cuja autoria foi reivindicada pela grupo jihadista Estado Islâmico.