Laranjeiras News
O ex-prefeito classificou a administração do Estado durante a pandemia de Covid-19 como desastrosa e também disse que a atual administração municipal “cria” defeitos em suas obras
O ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), está colocando em prática frequentemente nas redes sociais, sua esclerose seletiva. Neste domingo (7), ele criticou a gestão do governo do Amazonas durante a pandemia de coronavírus. Para Arthur, a administração do Governo durante a pandemia no Amazonas é um desastre e atual gestão na prefeitura cria defeitos em obras de sua gestão.
O ex-prefeito se esquece que o Ministério Público do Amazonas (MPCAM) pediu explicações sobre a falta de transparência na gestão do Hospital de Campanha da prefeitura de Manaus Gilberto Novaes, que funciounou por pouco mais de dois meses apenas. O MPC pediu que o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), investigue a suspeita de superfaturamento em contratos firmados entre a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e a empresa Instituto de Saúde da Amazônia S/S. no valor de R$ 4,8 milhões e na compra de 30 mil frascos de álcool em gel pelo valor de R$ 705 mil. A representação do MPC também atenta ao fato do contrato prever 1.260 plantões noturnos e 1.440 diurnos pelo valor de R$ 1.800,00 cada.
Além disso, o MPC também entrou com representação contra a gestão de Arthur sobre a falta de transparência da parceria entre empresas privadas e o município. Conforme o MPC, mais de mês após a inauguração da unidade de saúde era “intolerável que o hospital de campanha prospere na informalidade e à margem de transparência de gestão, controle, regulação sanitária de ocupação dos leitos e elegibilidade dos pacientes, sob pena de se configurar erro grosseiro da autoridade municipal responsável.”
Mesmo com a falta de transparência com o dinheiro investido no hospital de campanha, a prefeitura recebeu uma “ajuda” da França. A capital recebeu do governo francês o recurso de €$ 500 mil, para ser usado no combate ao novo coronavírus, o que equivale a aproximadamente R$ 3 milhões. A resposta positiva da ajuda veio um mês após a solicitação do chefe do executivo de Manaus. Não se sabe onde foi parar essa verba.
Por outro lado, Arthur Neto também deixou a cidade cheia de gatilhos e obras inacabadas. Como é o caso do viaduto professora Isabel Victoria, na entrada do Conjunto Manôa, bairro cidade nova, Zona Norte de Manaus. A obra que custou R$ 47 milhões aos cofres públicos e chegou a ser entregue pelo ex-gestor, mas logo nos primeiros dias da atual gestão apresentou problemas e desde então segue interditado.
Arthur quer palco, esquecido pela mídia que outrora pagava milhões, experimenta agora do ostracismo político, e sua cara de angelim lhe permite criticar pelo tendo um teto do mais fino e frágil cristal que existe. Além disso, Arthur se esquece também, que como prefeito, ele é um perfeito babá de assassino.