Justiça do RJ condena Sininho a 7 anos de cadeia por formação de quadrilha e corrupção de menores, mais 20 black blocs

De acordo com denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, os réus, comandados por Elisa Quadros, a Sininho, se reuniram com o objetivo de incendiar o prédio da Câmara Municipal, na ocupação conhecida como Ocupa Câmara, em agosto de 2013. #Manaus #Amazonas

O juiz Flávio Itabaiana, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, condenou nesta terça-feira (17) à prisão 23 ativistas ligados a atos violentos nos protestos de 2013 e 2014 no Rio de Janeiro.

A sentença determina a prisão em regime fechado.

A pena da maioria dos presos é de 7 anos de prisão, pelos crimes de associação criminosa e corrupção de menores.

Na sentença, o juiz não decretou prisão preventiva dos condenados, então, eles vão poder recorrer em liberdade até que um eventual recurso seja julgado.

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A decisão mantém, no entanto, as medidas cautelares a serem cumpridas pelos condenados enquanto não houver recurso. A condenação mais notória é a da chefete black block Sininho, Elisa Pinto Sanzi, de conhecida família de petistas do Rio Grande do Sul.

“Deixo de decretar a prisão preventiva dos condenados, mantendo, contudo, as medidas cautelares estipuladas nos referidos acórdãos enquanto o presente feito não for remetido ao Egrégio Tribunal de Justiça para julgamento de eventual recurso de apelação. “, afirmou o juiz no texto. Entre os condenados, estão Elisa Pinto Sanzi, conhecida como Sininho; Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, que ainda respondem em liberdade pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Bandeirantes, em 2014, atingido por um rojão lançado pelos black blocs no centro do Rio de Janeiro.

Na sentença, o juiz não decretou prisão preventiva dos condenados, então, eles vão poder recorrer em liberdade até que um eventual recurso seja julgado. #Manaus #Amazonas

A Justiça determinou o julgamento dela por um júri popular. Sininho era a própria imagem da petulância, aterrorizando todo mundo no centro do Rio de Janeiro, até quem um fotógrafo a enfrentou e fez ela baixar a crista.

De acordo com denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, os réus, comandados por Elisa Quadros, a Sininho, se reuniram com o objetivo de incendiar o prédio da Câmara Municipal, na ocupação conhecida como Ocupa Câmara, em agosto de 2013. O Ministério Público, em 2015, pediu a prisão de 18 e a absolvição de cinco manifestantes. Porém, Itabaiana manteve a prisão dos 23 citados no processo.

Segundo o documento, baseado nas investigações da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, os ativistas cometeram crimes de associação criminosa, com pena maior por participação de menores.

Entre os delitos, estão dano qualificado, resistência, lesões corporais e posse de artefatos explosivos. Veja a lista dos condenados black blocs terroristas:

Elisa Quadros Pinto Sanzi, condenada a 7 anos de prisão
Luiz Carlos Rendeiro Júnior, condenado a 7 anos de prisão
Gabriel das Silva Marinho, condenado a 5 anos e 10 meses de prisão
Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, condenada a 7 anos de prisão
Eloisa Samy Santiago, condenada a 7 anos de prisão
Igor Mendes da Silva, condenado a 7 anos de prisão
Camila Aparecida Rodrigues Jordan, condenada a 7 anos de prisão
Igor Pereira D’Icarahy, condenado a 7 anos de prisão
Drean Moraes de Moura, condenada a 5 anos e 10 meses de prisão
Shirlene Feitoza da Fonseca, condenada a 5 anos e 10 meses de prisão
Leonardo Fortini Baroni, condenada a 7 anos de prisão
Emerson Raphael Oliveira da Fonseca, condenado a 7 anos de prisão
Rafael Rêgo Barros Caruso, condenado a 7 anos de prisão
Filipe Proença de Carvalho Moraes, condenado a 7 anos de prisão
Pedro Guilherme Mascarenhas Freire, condenado a 7 anos de prisão
Felipe Frieb de Carvalho, condenado a 7 anos de prisão
Pedro Brandão Maia, condenado a 7 anos de prisão
Bruno de Sousa Vieira Machado, condenado a 7 anos de prisão
André de Castro Sanchez Basseres, condenado a 7 anos de prisão
Joseane Maria Araújo de Freitas, condenada a 7 anos de prisão
Rebeca Martins de Souza, condenada a 7 anos de prisão
Fábio Raposo Barbosa, condenado a 7 anos de prisão
Caio Silva de Souza, condenado a 7 a anos de prisão
Os réus Camila Aparecida Rodrigues e Igor D´Icarahy foram também condenados, em outro processo, a seis anos de reclusão, por terem sido apreendidos artefatos explosivos na casa de Camila, que, no momento da apreensão, estava em companhia de Igor.