Quem não te conhece, que te compre, diz o velho deitado. Confirmado pelo governador eleito como o comandante do segundo maior orçamento do estado, o deputado que sempre apontou o dedo para todos os administradores públicos agora teria a oportunidade de mudar os rumos da educação.
No entanto, já começa mal, repetindo as velhas práticas de todos os gestores que por lá passaram: ao montar a sua equipe, quer por que quer Joésia Mourão como seu braço direito e não Luiz Fabian, uma condição que lhe foi imposta.
Acompanhe o Blog do Pávulo no Facebook Twitter Instagram
Para entender a contenda, algumas verdades valem que se diga:
1. Luiz Castro quer ser prefeito de Manaus. Para tal, quer usar a Seduc como vitrine e ‘apoio’;
2. Ele brigou muito muito muito para garantir esse cargo, todos sabemos os bastidores. Sabe que é o segundo maior orçamento do estado e quis garantí-lo;
3. Ele precisa de alguém que ‘converse’ bem com os fornecedores da Seduc, para que não seja ele a fazê-lo. Pronto: Bingo1.
4. O Luiz Fabian, também raposa velha como a Joésia (para ‘conversar’ com os fornecedores) não é do time do Castro. Vem de outro QI. Pronto: Bingo2.
Eis o impasse.
Pergunta esse encafifado blogueiro: sabe quem perde com isso?
Os primeiros a perder são os professores e alunos que esperam pelo tão prometido NOVO.
Perdem também os bons profissionais do estado que labutam para se capacitar tecnicamente e, de fato, servir a educação pela qual lutam cotidianamente. Na estrutura superior da Educação provavelmente não estará ninguém efetivamente do quadro e escolhido por sua competência técnica.
Mas, ninguém perde mais do que quem acredita em #LoboVelhoEmPeleDeCordeiroNovo. Pois toda essa contenda seria evitada se, de fato, se tratasse a educação com respeito e não como trampolim político.
Conselho do encafifado blogueiro?
Lá vai: o lobo até se aceita que seja velho. Mas a equipe, que efetivamente fará o trabalho da educação, bem que poderia ser nova.
Palpite do encafifado blogueiro?
Lá vai: permanecerá o discurso do Novo. Mas a prática e as escolhas serão as Velhas de sempre.
E o tempo passa, as decepções aumentam e a educação fica. É só olhar para as nossas escolas públicas. É só ver os seus indicadores no IDEB.