Mal ex-gestor da FEI está cotado para a diretoria financeira da Sejusc

A secretária de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Caroline Braz

Não bastaram as denúncias feitas por indígenas à secretária de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Caroline Braz, sobre os inúmeros atos de improbidade administrativas do ex-gestor Silvino Vieira Neto, na Fundação Estadual do Índio (FEI).

Em vez de punir Silvino, Carolina dê-lhe foi um prêmio, ao nomeá-lo para o cargo de Diretor Financeiro da Sejusc. “Agora colocaram ele no lugar de saquear sem fiscalização”, comentou um indígena KOCAMA.

Pávulo no Facebook   Twitter  Instagram

Supostos membros da FDN são executados em acerto de conta

Bonates defendeu interesses da FDN, no governo de José Melo, diz Polícia Federal

Silvino foi nomeado para a FEI por indicação da própria secretaria da Sejusc, que agora leva ele para gerir a parte financeira da Secretaria, mesmo tendo conhecimentos dos gatilhos do ex-gestor da FEI.

Inconformados com a falta de consulta aos próprios interessados na boa gestão da Fundação, indígenas de várias etnias estão se organizando nos municípios, para pedir a saída do novo indicado pela Secretária Caroline Braz para a Diretoria Administrativa e Financeira da FEI, EVANDRO NELSON VIEIRA MARQUES, que ja foi notificado pelo TCE por supostamente atestar recebimento de merenda sem ter recebido conforme processo em anexo, mas foi absolvido.

O problema é que os indígenas já fizeram e continuam fazendo denúncias para a própria secretaria Caroline Braz, na sede da Sejusc. Ou seja, os indígenas estão pedindo a cabeça do protegido da secretária, sabendo que o pedido pode dar em nada.

Mesmo assim, estão tentando levar ao conhecimento do Governador Wilson Lima os atos de improbidade do ex-Gestor da FEI e ver se ainda é possível impedir a nomeação de Silvino Vieira Neto, para cargo de diretor financeiro da Sejusc, previsto para acontecer esse mês de Junho.

Rasto de incompetência

O ex-gestor cotado para a Sejusc só prejudicou o atendimento aos indígenas, quando estava na FEI. Ele não tinha sequer senha de ordenador. Pelo que deixou no órgão, a impressão que dá é que chegou com más intenções.

Ministério Público

Silvino é uma gestor conhecido na administração pública do Estado. Ele atuou na Defensoria Pública, onde tentou emplacar o Instituto Akila, posteriormente denunciado no Ministério Público, no qual ainda responde por improbidade administrativa e desvio de verbas públicas.

Na época, Silvino tentou fechar um contrato de R$ 16 milhões com o Instituto Akila. Não fosse as inúmeras denúncias, feitas em blogs, portais e ao Ministério Público do Estado, a intenção do conhecido Silvino Vieira Neto teria se concretizado.

Por Celso Augusto