Sociedade de Assistência à Saúde – SEFON Em meio as incertezas do cenário nacional, inúmeras vezes já vimos o Governo do Amazonas, por meio de propagandas milionárias, se auto elogiando por estar com todas as contas em dias. Em todos os meios de comunicação, a imagem que o Governador tenta passar é que nenhum funcionário ou prestador de serviços do estado, foi prejudicado financeiramente. Com esse discurso o José Melo tenta minimizar os estragos feitos pelas suas canetadas. Estragos que além do bolso, colocam em risco a vida de milhares de pessoas, por exemplo, as que buscam atendimento de cardiologista e/ou ortopedista, nas unidades básicas e pronto atendimentos. Mas na realidade, além da população saber a verdade, dezenas de profissionais terceirizados, amargam o triste e penoso atraso de salários. Esses profissionais, técnicos de enfermagem e enfermeiros, atuam nas maternidades Ana Braga e Balbina Mestrinho. Eles são terceirizados, contratados via empresa SEFON ( Sociedade de Enfermeiros Obstetras e Neonatologistas. A Empresa é uma sociedade de 34 pessoas, com mais de 100 contratados. No portal da Transparência, buscamos informações sobre o contrato ou convenio de trabalho dessa entidade, mas não encontramos absolutamente nada. A Pessoa jurídica foi criada em 2014 e de acordo com profissionais da saúde: “está em atividade há bastante tempo e sempre tem problema. Uma desorganização total. E se algum contratado for tentar conversar com um dos administradores, se arrepende, tamanha a grosseria dos mesmos”, afirma a enfermeira de iniciais A.R.C, que concordou em se manifestar, mas sem ser identificada. Os questionamentos a partir da denúncia são muitos.
– Se o Governador diz que está com as contas equilibradas, porque profissionais estão sem receber?
– Se os profissionais estão a trabalhar, qual o contrato entre o Governo do Estado e a empresa? Porque não consta no Portal da Transparência?
– Quem é responsável, dentro do governo do estado, pela fiscalização trabalhista dos funcionários terceirizados?
– A quem os “ terceirizados” devem recorrer para serem pagos pontualmente?
