Obrigado Wilson Lima: Grávida e bebê morrem durante parto em Manaus

A família da gestante Ila Arantes Fernandes, de 35 anos, registrou um boletim de ocorrência para registrar o falecimento da jovem na madrugada de ontem, domingo (17), em Manaus, na maternidade Balbina Mestrinho.

Segundo familiares, a grávida e o bebê, que ainda ainda na barriga e era do sexo feminino, morreram em consequência de negligência médica, após não terem sido atendidos com urgência no local.

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De acordo com os familiares, Ila estava grávida de 8 meses e foi levada até a maternidade na ultima quinta (14),  sangrando e sentindo dores. “Ela estava passando mal, mas somente na sexta a tarde recebeu um medicamento e foi atendida. Disseram que não tinha leito, mas como uma grávida, nessa situação, vai ser medicada quase 24 horas depois de entrar em um hospital. Isso não existe. Demoram muito e ainda queriam que ela tivesse o bebê normal. Só ontem ela foi para a sala de cesárea e aí não teve mais jeito. Deu complicação e ela e a criança morreram”, contou o cunhado da vítima, o taxista Valdimiro Viana, 45.

Ainda segundo eles e outros familiares que estiveram no Instituto Médico Legal (IML) na manhã ontem, a maternidade ainda emitiu os documentos de forma errada e, por isso, o IML demorou a liberar o corpo. “Os documentos estavam errados, os médicos não tinham assinado e ainda por cima disseram que a criança estava dentro da barriga dela, mas quando os médicos legistas foram olhar não tinha bebê. Foi outra confusão porque tivemos que voltar na maternidade e ninguém sabia da criança. A gente foi na polícia e só com a presença deles no local, depois de uma busca, encontramos o corpo da minha sobrinha. Isso está errado e alguém vai ter que ser responsabilizado”, disse o cunhado indignado.

A mulher tinha mais três filhos e era casada. O marido, abalado, não quis conversar com a imprensa, mas os familiares dele afirmaram que o mesmo ainda foi agredido na maternidade quando foi reclamar do ocorrido. O corpo de Ila e da criança serão velados no bairro Parque São Pedro e depois, na terça, seguem para o município de Fonte Boa, a 678 quilômetros de Manaus, onde moram outros familiares.

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