Palocci afirma que Eduardo Braga recebeu propina de J&F para apoiar Dilma

Direto ao Ponto

Deputada estadual Alexandra Campêlo e o vereador de Manaus Gedeão Amorim são os indicados de Eduardo Braga para a Seduc…

Em depoimento a Policia Federal em Brasília, o ex-ministro Antonio Palocci ao ser questionado pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB), por meio do Senado, entre os quais Eduardo Braga, do Amazonas, faz parte, recebeu R$ 40 milhões em propina, supostamente para compra de apoio do partido à candidatura de reeleição da ex-presidente, Dilma Russeff.

Segundo Palocci, os R$40 milhões destinados ao partido seriam supostamente dividos entre os senadores para que tivesse apoio à época, na candidatura de reeleição de Dilma, do Partido dos Trabalhadores (PT), para a Presidência.

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As supostas propinas teriam sido pagas pelo grupo da J&F por Joesley Batista. Segundo ele, duas ‘contas-correntes’, eram mantidas no exterior pelo grupo para pagamentos que beneficiavam Dilma e Lula.

Entre os Senadores, Eduardo Braga, do Amazonas, fazia parte do corpo e recebeu propina no valor de R$6 milhões da “conta proprina” liberada pela ex-presidente, Dilma.

O esquema de recebimento de propina teria beneficiado os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Jarder Barbalho (MDB-PA), Eunicio Oliveira (MDB-CE), Renan Calheiros (MDB-AL), Valdir Raupp (MDB-RO), e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rego.

De acordo o depoimento de um dos delatores, Ricardo Saud, o pagamento milionário tinha como objetivo unicamente manter os peemedebistas em unidade com o PT. Já que na época o risco dos integrantes do MDB em apoiar formalmente a campanha de Aécio Neves (PSDB-MG) para a Presidência, era grande.

A Polícia Federal solicitou, após o depoimento de Palocci, que o inquérito se estenda por mais 60 dias para que sejam apuradas as informações sobre Braga e os outros senadores.

As investigações foram iniciadas e a Polícia Federal solicitou urgentemente que a presidência do Senado apresente relatório detalhado de todas as pessoas que passaram pela casa oficial do presidente na campanha das eleições de 2014. Onde Renan Calheiros residia na época.

Outro lado

O Estadão publicou o depoimento na íntegra e não cita nome do senador Eduardo Braga.