Para esconder mansão de 6 milhões de reais, Bolsonaro promove mais baixaria

Istoé

A velha tática bolsonarista não muda, e funciona! Hoje foi mais um dia de falas asquerosas a fim de evitar o tema principal do momento: a compra “suspeita” de uma mansão de 6 milhões de reais pelo senador das rachadinhas, o bolsokid 01. Por que “suspeita”? Vejamos:

O valor de mercado da casa é bem maior; por volta de 10 milhões de reais; e uma das três acusações (peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha) a que Flávio Bolsonaro responde é justamente baseada em subfaturamento na compra de diversos imóveis.

Para o Ministério Público fluminense, o senador usava parte das tais rachadinhas – dinheiro surrupiado de funcionários de gabinete, muitos dos quais, fantasmas – para comprar imóveis supostamente baratos e revendê-los a preço de mercado. Daí o nome “lavagem de dinheiro”.

Além disso, o irmão do Bananinha e do Carluxo, outros que adoram uma transação imobiliária “em dinheiro vivo”, não possui renda suficiente para o empréstimo tão vultoso e amigável que recebeu do banco estatal de Brasília para financiar a compra do seu novo puxadinho de luxo.

Tendo visto o filho flagrado em outra operação suspeita pelo site O Antagonista, o devoto da cloroquina perdeu as estribeiras e partiu mais uma vez para o confronto, mas, desta vez, não com a imprensa, mas com milhões de enlutados pelas mortes de seus entes queridos.

O amigão de décadas do Queiroz desferiu palavras hediondas e odientas até mesmo para o próprio padrão Bolsonaro de qualidade, algo tão curto quanto as saias das moças do baixo meretrício, das regiões milicianas tão conhecidas e comuns à família Bolsonaro.

No final de mais um terrível dia para os pobres mortais brasileiros, o marido da receptora de cheques de milicianos, a primeira-dama Micheque Bolsonaro, digo Michelle, irá se deitar com a sensação do dever cumprido: pisoteou mais cadáveres e desviou o foco dos rolos do filho.