Fontes internas da campanha de Wilson Lima garantem a explicação para o candidato não querer mais participar dos debates: pegou muito mal o apoio dele e do vice dele no escândalo das indenizações.
A larga vantagem que Wilson tinha no primeiro turno começou a se dissipar nas pesquisas internas, não registradas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Por isso, a equipe de marketing deu a ordem para o candidato ficar calado.
A queda de Wilson pode ser explicada por uma série de fatores: no primeiro turno, ele era o novo. Uma semana depois recebeu o apoio do senador Omar Aziz, ferido com a prisão do irmão por suspeita de integrar a quadrilha que roubou R$ 500 milhões do Estado, do prefeito Arthur Neto e de todo o grupo que apoiou o ex-governador cassado José Melo.
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Comprovado: grupo empresarial de A Crítica está por trás de Wilson Lima
Além disso, a organização criminosa Família do Norte tem usado as redes sociais para pedir voto a Wilson.
Para piorar, o vice dele foi quem acionou o Estado para que seja paga uma indenização milionária aos familiares de bandidos mortos em guerra de facções.
Segundo a fonte que pediu para não ser identificada, Wilson só deve participar do último debate, o da TV Amazonas. Como ele acontece às vésperas da eleição, os marqueteiros acreditam que este teria pouco poder de influência sobre os eleitores.
