A Polícia Federal deteve 1843 pessoas no acampamento no Quartel-General do Exército, na último segunda-feira (9). Todos prestaram depoimento e, desse total, 1159 foram presas e encaminhadas ao complexo penitenciário da Papuda e outras 684, com maioria de mulheres, crianças e idosos foram liberadas por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Os detidos foram autuados pela PF como golpistas presentes nos ataques e depredações dos prédios do STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto no último dia 8 de janeiro.
De acordo com a Secretaria de Administra Penitenciária do Distrito Federal, os homens detidos foram para o Centro de Detenção Provisória II, enquanto as mulheres para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal.
O método usado pela PF para identificar os golpistas prevê formulário com identificação da cidade da qual a pessoa partiu para Brasília, além das informações pessoais básicas. Durante o depoimento, os agentes questionam o interrogado sobre a possível participação nos ataques às sedes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
Todas as informações colhidas são atreladas ao inquérito 4.879, instaurado por Alexandre de Moraes, o qual também apura manifestação passada ocorrida em 7 de setembro de 2021.
Agora, a investigação prossegue e os detidos continuam sob apuração da PF para identificar o grau de participação de cada um nos atos democráticos. Além disso, o objetivo da PF é encontrar quem financiou a tentativa de golpe.
