Acumulando perdas salariais e não promoção funcional própria da carreira, os policiais e bombeiros militares do Amazonas se mobilizam para cobrar do governo do Estado seus direitos.
E a reação já tem data marcada: após o dia 2 de maio, dia do encerramento da semana de aniversário da Polícia Militar do Amazonas, se o que foi acordado com o governador José Melo não for cumprido, eles prometem tomar outras medidas.
O tom não é de ameaça, mas de indignação. De acordo com o presidente Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar do Amazonas (AOPBMAM), major PM Emerson Figueiredo, os policiais e bombeiros militares, tanto praças quanto oficiais, estão esperando as promoções desde o dia 20 de abril deste ano.
“No entanto, considerando as informações veiculadas pela imprensa de que essas promoções não irão ocorrer, as associações de classe representantes de todos os praças e oficiais, mais uma vez cobram do senhor governador que realize a sanção das promoções asseguradas por Lei”, afirma ele.
Além disso, com informou o major PM, a classe pede reposição de perdas salariais referentes aos anos de 2015 e 2016; pagamento da reposição da inflação dos últimos três anos, a chamada data-base; auxílio fardamento pago diretamente no contracheque; reajuste de R$ 5 para R$ 10 do auxílio alimentação e reposição de armas e melhor manutenção das existentes.
O presidente da AOPBMAM explica que policiais e bombeiros militares vêm sentindo-se desvalorizado pela falta de políticas públicas que beneficiem a categoria. E isso ocorre em um momento de grande necessidade do aumento da segurança para a população, que assiste todos os dias o número de crimes aumentar. “A população, assim como nós, vem sentindo esse prejuízo”.