Policiais federais rejeitam acordo na reforma da Previdência

Cleia Viana/Câmara dos Deputados - 21.5.19 Marcelo Ramos confirmou que policiais federais não gostaram da proposta de acordo na Previdência

Presidentes da Câmara e da Comissão Especial negam acerto anunciado antes por líderes a respeito da idade mínima

Num movimento de última hora, representantes dos policiais informaram na noite desta quarta-feira (3) que não aceitam os termos do acordo firmado pelo governo , capitaneado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro , com o Congresso sobre suas regras de aposentadoria na reforma da Previdência .

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Eles não concordam, por exemplo, com a criação de um pedágio de 100{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} para requerer o benefício. Isso pode inviabilizar os planos da comissão especial da reforma de começar a votar o texto nesta quarta-feira.

“Os policiais não aceitaram o acordo”, disse o presidente da comissão especial da Reforma da Previdência , deputado Marcelo Ramos.

Os policiais querem a cobrança de um pedágio de 17{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c}, igual ao estabelecido para as Forças Armadas em projeto que tramita na Câmara dos Deputados.

Maia confirma que acordo não aconteceu

Ao contrário do que líderes partidários haviam anunciado pouco antes, Maia garantiu que não houve mudança: a idade mínima segue de 55 anos para todos os policiais.

Questionado se está otimista com a votação, uma vez que quase não houve alteração no voto complementar do relator, Maia disse que “mesmo sem acordo, há um ambiente favorável na Câmara para votação”.

“Sentimos nos líderes colaboração e um movimento individual muito grande dos deputados para votar a reforma da Previdência até amanhã (4) para começar em plenário na próxima semana”, explicou.