Policial Civil é um dos alvos da operação da Polícia Federal em Manaus, AM

Na casa do policial  civil foi encontrado R$ 300 mil em espécie que foram apreendidos

O Delegado Geral, Bruno Fragas não deu uma nota, mas, perseguição a jornalistas, blogueiros do Amazonas é praxe

Manaus – AM: Um policial civil foi um dos alvos da operação Fragmentado, deflagrada nesta segunda-feira (13) pela Policia Federal no Amazonas (PF-AM), que investiga um esquema fraudulento para obtenção de Benefícios de Prestação Continuada ao Idoso, junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Ao longo da manhã cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em zonas distintas da cidade. Inicialmente a PF identificou 52 cartões fraudulentos utilizados na prática criminosa, no entanto durante as diligências foram encontrados cerca de 80 cartões que dão acesso ao benefício.

Um dessas ordens judiciais foi cumprida na casa do policial civil, que não teve o nome divulgado. No imóvel os policiais federais apreenderam a quantia de R$ 300 mil em espécie, supostamente oriundos da prática criminosa. O suspeito foi preso temporariamente e encaminhado para a sede da instituição policial.

O delegado federal, Sávio Pizon, explicou que na casa do policial foram encontrados os cartões. “Já na busca de um dos alvos foram apreendidos diversos cartões. Uma quantidade expressiva que demonstra que o número deve ser muito maior. As buscas tiveram por objetivo comprovar o que está nos autos (do inquérito) e também verificar outras fraudes”, disse.

A autoridade policial explicou ainda que nenhum servidor do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) no Amazonas foi alvo dessa fase da operação. O delegado federal, Jean Moura, detalhou que o prejuízo causado pela prática criminosa chega ao valor de R$ 4.800 milhões e a associação atuava há 11 anos nessa prática.

“Esse valor é referente aos 52 cartões de benefícios que já constavam nos autos. Mas, essas buscas servem para verificar de outros mais e como foram encontrados mais 80 cartões, provavalmente, o prejuízo é muito maior”, declarou Moura. A operação seguirá para identificar mais envolvidos no esquema.

Se a polícia civil se manifestar até 31/12/23, atualizamos a matéria.