O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), foi preso em sua casa na manhã desta 2ª feira (10.dez.2018) a partir de uma operação do Ministério Público Estadual em parceria com a Polícia Civil.
Ele foi denunciado por desvio de mais de R$ 10 milhões da verba de transporte do município.
A ação é 1 dos desdobramentos da Lava Jato no Rio.
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Foi baseada na delação de Marcelo Traça, ex-dirigente da Fetranspor (também denunciado pelo MP). A operação ainda cumpre outros 3 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão.
Segundo o Ministério Público, o esquema cobrava 20{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} sobre os valores de reembolso da gratuidade das passagens das empresas de ônibus consorciadas do município –benefício concedido a alunos da rede pública de ensino, idosos e pessoas portadoras de necessidades especiais. Rodrigo Neves é acusado de ser líder da ação.
Além dele, mais 4 pessoas foram acusadas: Domício Marcarenhas de Andrade (ex-secretário de Obras de Niterói), por arrecadar as quantias do esquema e negocias com os representantes dos consórcios; João Carlos Félix Teixeira (presidente do consórcio TransOceânico e sócio da Viação Pendotiba) e João dos Santos Silva Soares ( presidente do consórcio Transnit e sócio da Auto Lotação Ingá), além do delator Marcelo Traça.
Todos os acusados já estão presos e responderão por peculato, corrupção ativa e corrupção passiva.
A operação busca documentos no gabinete do prefeito, nos escritórios dos consórcios Transoceânico e Transnit e nas sedes de 8 empresas de ônibus que prestam serviço em Niterói.