O ex-governador da Bahia e ex-ministro do governo de Dilma Rousseff, Jaques Wagner, afirmou que o PT pode aceitar ser vice na chapa encabeçada por Ciro Gomes (PDT) à Presidência da República.
A declaração foi dada nesta 3ª feira (1º.mai.2018) ao jornal Estado de S. Paulo.
Questionado por jornalistas se o PT poderia compor a chapa com Ciro, Wagner respondeu: “Pode. Sempre defendi que, após 16 anos, estava na hora de ceder a precedência. Sempre achei isso. Não conheço na democracia ninguém que fica 30 anos. Em geral fica 12, 16, 20 anos. Defendi isso quando o Eduardo Campos ainda era vivo. Estou à vontade neste território”.
O petista falou com a imprensa durante o ato em celebração ao 1º de Maio organizado pelas 6 maiores centrais sindicais na tarde desta 3ª feira (1.mai.2018), em Curitiba. Parte da mobilização se concentrou no entorno da Polícia Federal, onde Lula está preso desde o dia 7 de abril.
Sobre ser candidato com a impossibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de concorrer, Wagner afirmou que não coloca seu nome “em hipótese alguma à disposição neste momento”.
Legenda insiste que lançará Lula à Presidência
Parte do PT ainda resiste à ideia de uma composição em que o partido não ocupe a cabeça de chapa ao Planalto. A legenda insiste que lançará Lula à Presidência, mas nos bastidores trabalha a possibilidade de outros nomes. Além de Wagner, tem força o nome do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
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“O PT vai sustentar a candidatura do Lula até que alguém diga que ele está interditado definitivamente. Ninguém traça uma estratégia já pensando em plano B”, disse Wagner ao jornal.