Sem incentivo fiscal na ZFM, Coca-Cola ameaça deixar o país

Pioneira no polo de concentrados da Zona Franca de Manaus, tendo, com o tempo, atraído outras empresas e fornecedores para o polo industrial, a fábrica de concentrados da Coca-Cola Brasil, ameaça deixar o Brasil, caso não recupere o subsídio concedido pelo Governo Federal.

 O assunto foi abordado pelo deputado Serafim Corrêa (PSB), durante discurso no plenário da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), na manhã desta terça-feira (21), a partir de matéria publicada pela Folha de São Paulo.

 “A Coca-Cola é a maior exportadora entre as empresas instaladas na Zona Franca de Manaus. A renúncia fiscal é o que segura a ZFM, essa foi a concepção do modelo. E essa renúncia vem sendo reduzida progressivamente, quando a Recofarma se instalou aqui a renúncia era de 40{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c}, depois caiu para 20{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} e agora o Governo Federal reduziu para 4{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c}.

Ora, 4{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} de incentivo fiscal não atrai nenhuma empresa para Manaus, dada as dificuldades de logística, de transporte, de porto e aeroporto”, avaliou Serafim.

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 A advertência da empresa Coca-Cola ocorre quase três meses após o presidente da República Michel Temer (MDB) publicar decreto alterando a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de 20{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} para 4{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c}.

A renúncia fiscal concedida às empresas localizadas na ZFM está prevista em legislação para atrair desenvolvimento e empregos para a região.

 “Entre produzir aqui e produzir no exterior, segundo a Folha, a Coca-Cola vai produzir no Uruguai, no Paraguai, vai produzir em outros países, e óbvio, as consequências da saída de uma empresa desse porte, será devastador. Isso revela a insegurança jurídica do nosso principal modelo de desenvolvimento. Eu lamento tudo isso e me manifesto em defesa do único modelo que temos e é ele que tem aguentado a economia do nosso estado”, concluiu Serafim.

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