O prefeito afastado de Caapiranga, 134km de Manaus, Antônio Ferreira Lima, o Pongó (PMDB) parece não temer a justiça, muito menos ser preso.
No mês de novembro, quando estava afastado do cargo pela justiça, no período de 18/10 a 13/11/2017 Pongó transferiu, das contas do Fundo de Saúde e do Fundo de Participação do Município – FPM, quase Meio Milhão de Reais.
Além disso Pongó deu um desfalque nas contas do Fundo de Previdência Municipal de mais de R$ 400 mil reais.
Tudo isso quando ele estava fora da Prefeitura, por decisão judicial.
Devido a esse fato, o vice-prefeito que assumiu no lugar de Pongó, Moisés Filho (PMDB), levou a denúncia a Polícia Federal e ao Ministério Público.
Pongó voltou a assumir a Prefeitura em 13/11/2017 e novamente foi afastado em 07/12/2017, por ordem da justiça.
Agora pasmem todos: mesmo denunciado a PF e ao MPF o prefeito afastado Pongó não tem medo e voltou a transferir recursos da conta da Prefeitura, mesmo estando fora do cargo, impedido pela justiça.
Dessa vez, Pongó transferiu, agora dia 08/12/2017 (já fora da Prefeitura novamente) das contas do Município de Caapiranga, mais de R$ 700 mil reais, quando não poderia fazê-lo porque não era mais prefeito.
Está claro que o prefeito afastado de Caapiranga não teme a justiça e a desobedece na primeira oportunidade, certo da impunidade. Já não é a primeira vez que isso acontece.
Agora como o banco, mesmo notificado da troca de Prefeitos, não bloqueia o acesso desse senhor e de seus secretários, não se sabe e deve ser aberto pela Polícia Federal uma ampla investigação.
O fato é que Pongó deita e rola, mesmo afastado do cargo de prefeito, na certeza de que a justiça não lhe alcança, de que ele está imune aos rigores da lei.
Para comprovar, o prefeito interino Moisés Filho, enviou os extratos bancários que provam as movimentações bancárias os seus apaniguados de Pongó, empresários envolvidos em suas maracutaias e tramoias.
Pongó transferiu, dessa vez, recursos do Fundeb e do FPM para a conta da empresa do marido de sua neta, Gilberto Maddy (R$ 70 mil reais) além da prima de sua esposa, Ketlen Mayrla (mais de R$ 96 mil reais) e para a empresa R. Jaques (50 mil reais), ligada ao empresário de Manacapuru Zé Maria Bastos, amigo de Pongó, entre outras transferências.
O que a PF, o MPF, a Procuradoria de Justiça do Amazonas e a Justiça estão esperando para punir esse senhor e seus asseclas?
Está evidente que há uma formação de quadrilha para saquear os cofres de Caapiranga e ninguém faz nada quanto a isso, nem a Câmara de Vereadores Caapiranga. Parece que todos acham normal, que o dinheiro do povo de Caapiranga é da família de Pongó.
Com informações da Assessoria do Prefeito Interino Moisés Filho.
