Manaus – AM: O TRE-AM (Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas) adiou, nesta quarta-feira (24), o julgamento do pedido de cassação do deputado federal Silas Câmara (Republicanos) por gastos ilícitos na campanha de 2022.
A medida foi adotada em razão da ausência da desembargadora Carla Reis, que já havia votado a favor do pedido na sessão do dia 12 de dezembro. Na ocasião, o tribunal formou maioria para cassar o mandato de Silas Câmara.
Nesta quarta-feira, o juiz Marcelo Vieira adiantou que vai apresentar um voto divergente – que pode ser contra a cassação (ele não explicou) – e manifestou preocupação com a ausência de Carla Reis, que ainda pode mudar o voto, assim como os demais que já se manifestaram, em dezembro.
“Eu trouxe meu voto, que já está pronto, já foi liberado no sistema. Mas, fui indagado na antessala com relação à composição inicial, já que se trata de cassação de mandato. A desembargadora Carla já adiantou o voto, entretanto, não se encontra aqui. Eu gostaria de saber se eu prossigo com a leitura do meu voto vista”, disse Manuel. “O voto não é convergente. É divergente”, completou.
O presidente do TRE-AM, Jorge Lins, defendeu o adiamento. O julgamento deve ser retomado no dia 31 de janeiro. “Eu creio por bem adiarmos até a presença da desembargadora Carla para termos o quórum completo. Ela já se manifestou e pode, de repente, ouvindo suas razões, retromarchar na posição dela”, disse Lins.