Washington (EUA) – Uma verdadeira tempestade digital sacudiu os Estados Unidos nesta quinta-feira (5), após o presidente norte-americano Donald Trump e o bilionário sul-africano Elon Musk trocarem farpas publicamente em uma intensa disputa nas redes sociais. O episódio, que viralizou globalmente, marcou o rompimento definitivo da relação antes cordial entre os dois influentes personagens.
A troca de acusações começou com um post de Musk no X (antigo Twitter), plataforma da qual é dono, criticando a condução do governo Trump em temas como segurança cibernética e política fiscal. Trump respondeu rapidamente, também pelo X, chamando Musk de “ingrato” e acusando o empresário de “lealdade volúvel e interesses obscuros”.
🔥 Troca de acusações em público
Em uma das postagens mais incisivas, Trump disparou:
“Elon Musk deveria se preocupar com os problemas de seus carros autônomos e foguetes explosivos em vez de tentar ditar como governar uma nação.”
Musk não deixou por menos e retrucou:
“A política é o novo show business para narcisistas aposentados. As pessoas querem inovação, não nostalgia de um passado disfuncional.”
📉 Da aliança ao confronto
O rompimento surpreende porque, nos últimos anos, Musk e Trump mantinham uma relação de apoio mútuo em pautas econômicas e regulatórias. Musk chegou a participar de conselhos estratégicos durante o primeiro mandato de Trump e era visto como uma voz próxima do governo.
No entanto, nos bastidores, o distanciamento já era perceptível. Musk tem se mostrado cada vez mais crítico ao que chama de “polarização política tóxica” e, recentemente, tem defendido a criação de uma “terceira via tecnológica” fora do eixo tradicional entre democratas e republicanos.
📲 Repercussão global
A briga repercutiu fortemente na imprensa norte-americana e internacional, dominando os trending topics do X com hashtags como #TrumpVsMusk, #TechVsPolitics e #FimDaAliança. Analistas políticos veem o episódio como mais um reflexo da instabilidade e fragmentação dentro da direita norte-americana, especialmente em um ano de eleições e tensões institucionais.
O impacto também chegou a Wall Street, onde ações da Tesla e empresas ligadas a Musk oscilaram diante da instabilidade política. Ao mesmo tempo, o setor conservador alinhado a Trump celebrou o “desmascaramento” do bilionário como suposto opositor da agenda patriótica americana.
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