TSE mantém Agnelo Queiroz inelegível por oito anos

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantiveram a inelegibilidade, por oito anos, do ex-governador Agnelo Queiroz (PT), condenado por abuso de poder político e conduta vedada ao agente público.

O petista teria usado o portal de notícias Agência Brasília e as redes sociais oficiais do governo para divulgar 461 notícias positivas sobre sua gestão nos três meses que antecederam as eleições de 2014 — o que é proibido pela legislação eleitoral.

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O TSE também manteve a imposição de multa de R$ 106.410 ao petista a seu vice, Tadeu Filippelli (MDB). O emedebista conseguiu escapar da inelegibilidade porque, em decisão anterior, os ministros rejeitaram a acusação de abuso de poder contra ele.

A ação que levou à condenação dos ex-gestores foi ajuizada pela coligação União e Força – da qual o então candidato ao Palácio do Buriti Jofran Frejat (PR) fazia parte. A chapa recorreu o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) por acreditar que a campanha de Agnelo usou a máquina pública para se favorecer.