Generosidade? Depois de desistir de entrar na política nas eleições de 2018, Luciano Huck colabora financeiramente com o PPS, partido de Roberto Freire.
Oito candidatos já foram agraciados com R$ 235 mil doados pelo apresentador
Antes cotado como pré-candidato a presidente da República em 2018, Luciano Huck continua ativo no cenário eleitoral brasileiro deste ano.
O milionário apresentador de televisão tem participado do pleito com generosas doações financeiras. Os agraciados são políticos do PPS, partido que cogitou lançar Huck como presidenciável.
De acordo com o site DivulgaCandContas, o marido de Angélica já doou R$ 235 mil para a campanha de oito candidatos do PPS.
Luciano Huck comprou jatinho de R$ 17,7 milhões com juro subsidiado do BNDES
Outro que conta com a ajuda de Huck é o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que disputa uma vaga de deputado federal pelo Rio de Janeiro. Calero recebeu R$ 50 mil.
O ex-ministro deixou a pasta após acusar o presidente Michel Temer e o ex-ministro Geddel Vieira Lima de usarem o ministério para favorecer negócios particulares de Geddel. As investigações confirmaram as denúncias e Geddel hoje está preso.
Além de Marcelo, os candidatos à Câmara, Marco Marrafon (MT) e Humberto Vieira Barbosa Laudares Pereira (SP) também receberam R$ 50 mil.
Willian Bueno e Silva (MG), Diogo Nascimento Busse (PR) e Erick Marcio Mendes Muniz (RJ) também tiveram auxilio de Huck. Cada um recebeu R$ 20 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente.
“Fã” de Cármen Lúcia
“Sou seu fã”, declarou o apresentador Luciano Huck à ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia. A expressão de admiração foi feita nesta segunda-feira, 27, durante evento em São Paulo que reuniu empresários do movimento ‘Você Muda o Brasil’ e no qual tanto Huck como Cármen Lúcia palestraram.
Huck afirmou que tentou ao longo deste ano “entender como podia contribuir” com o País e declarou que vê entre pares de sua geração pessoas bem-sucedidas, mas que se recusaram a participar da política.
Segundo ele, esse processo de reflexão pessoal atraiu para ele um “holofote”, mas o apresentador negou que tenha entrado no debate político por um projeto pessoal. “É uma convocação geracional”, disse.