Água contaminada paralisa hemodiálise no Hospital Getúlio Vargas, diz deputad

Pacientes renais crônicos que eram atendidos no Hospital Universitário Getúlio Vargas ficaram sem atendimento de hemodiálise desde o último sábado, 7 de outubro, em virtude de contaminação no sistema de água do local. A informação foi confirmada pela deputada estadual Alessandra Campêlo (PMDB) durante visita ao HUGV em companhia do secretário-geral da Associação dos Renais Crônicos do Amazonas (Arcam), Thiago Coelho, na tarde desta terça-feira, 10 de outubro.

 Segundo a parlamentar, 42 pacientes deixaram de fazer a hemodiálise no Hospital Universitário. O problema começou no último sábado e os renais crônicos precisaram ser deslocados emergencialmente para receber atendimento na Cehmo, clínica que presta serviços de hemodiálise dentro das instalações do Hospital Adriano Jorge (Cachoeirinha).

 “Eles agora estão fazendo hemodiálise na Cehmo, que é outra clínica, mas é um atendimento provisório e sem cobertura contratual. Nós viemos aqui verificar, e através de uma reunião com a direção do hospital soubemos que vão tentar resolver o problema”, disse a líder do PMDB na Casa.

 Alessandra acrescentou que vai acompanhar o caso e buscar uma solução urgente para que os renais crônicos voltem a ser atendidos no HUGV. Segundo a deputada, a direção do hospital universitário reivindica junto à Susam o cumprimento do cronograma de pagamento do convênio, que costuma atrasar por até três meses.

 “Vamos à Susam buscar informações sobre o assunto. Aos pacientes renais crônicos aqui do Getúlio Vargas digo que a gente vai lutar para garantir que não fiquem sequer um dia sem acesso à hemodiálise”, encerrou Campêlo.