No dia 02 de outubro, no auditório do Tribunal de Justiça do Amazonas, completamente lotado, Amazonino Mendes é diplomado pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Yedo Simões, governador do Estado do Amazonas.
A solenidade foi rápida e logo Amazonino iniciou o seu discurso impregnados de promessas pra lá de estravagantes ou no mínimo estapafúrdias como, por exemplo, elaborar um modelo alternativo econômico à Zona Franca de Manaus. Quem sabe Amazonino pretenda inaugurar no seu 4º governo “O 4º Clico de desenvolvimento do Amazonas”.
Sem nenhum respeito à inteligência do povo do Amazonas promete governar sem discriminar, elegendo o “mérito, a competência, a capacidade e a moralidade”. Prometeu, ainda, fazer um governo ético, transparente e participativo”.
Como pode governar tranquilo, com a fronte erguida, com honra, decência, dignidade, grandeza de espírito e, sobretudo, espírito público, como fez reverberar no plenário da Assembleia Legislativa, na última quarta-feira, 04, dia da posse, se pretende colocar no segundo cargo mais importante da SEFAZ, o Secretário Executivo da Receita, o auditor Romildo de Aguiar de Oliveira, indicado de Samuel Hanan.
Logo Romildo de Aguiar de Oliveira – que, moralmente, não é diferente de muitos secretários nomeados – que responde a um processo administrativo por deixar de lavrar neste ano auto de inflação contra a Amazonas Distribuidora?
Onde está a moralidade, a decência, a honra, a cabeça erguida, o espírito público, a transparência, a ética? Dolorosa interrogação, não é mesmo?
Talvez não consiga responder porque o governador como ele mesmo disse já está no ocaso da vida e que começa a descer a escada.
Com conteúdo do site Fato Amazônico