A cortina de fumaça que o prefeito de Manaus, Artur Neto, jogou sobre os problemas da capital, ao tentar mudar o foco em torno de temais locais e lançar-se candidato à Presidência, não teve a repercussão esperada pelo tucano. Ao contrário, o tema foi tratado como galhofa por boa parte da população, que, nas redes sociais, passou a cobrar as dezenas de promessas não cumpridas por Artur, imediatamente após a entrevista à Veja, em que ele reivindica ser o candidato do PSDB para comandar o Brasil.
Truque Observadores da cena política registram que Artur sagrou-se especialista em mudar o foco para eximir-se de responsabilidades. Disparou artilharia contra Dilma Rousseff durante anos e, posteriormente, contra José Melo, a fim de justificar a ineficiência na gestão. Até se aliar a Eduardo Braga, em 2016, fazia os mesmos ataques ao peemedebista.
Embuste Logo que assumiu, Artur sustentou por um ano que o antecessor havia deixado um “rombo” de R$ 300 milhões, o que prejudicava investimentos. Em 2014, o TCE/AM aprovou as contas de Amazonino Mendes e comprovou que não houve rombo. Ao contrário, ele deixou para o tucano um superávit de R$ 74,2 milhões.
Com conteúdo da coluna Sim&Não do Jornal Acrítica