Aumento da desaprovação acontece em meio à piora da pandemia da covid-19, às dificuldades na vacinação e o fim do auxílio emergencial
O governo do presidente Jair Bolsonaro é avaliado como ruim ou péssimo por 40{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} dos entrevistados em pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 22, pelo instituto Datafolha, ante 32{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} do levantamento anterior, do início de dezembro. O aumento da desaprovação acontece em meio à piora da pandemia da covid-19, às dificuldades na vacinação e o fim do auxílio emergencial.
Bolsonaro é considerado ótimo ou bom por 31{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c}, ante 37{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} da última pesquisa. De acordo com o levantamento, ele é avaliado como regular por 26{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} dos entrevistados, contra 29{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} anteriormente.
Esta oscilação está dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
O Datafolha realizou a pesquisa nestas quarta, 20, e quinta-feira, 21, por telefone, por causa das restrições sanitárias da covid-19. Foram ouvidas 2.030 pessoas em todo o País.
Entre os que têm muito medo de contrair o novo coronavírus, a reprovação de Bolsonaro aumentou de 41{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} em dezembro para 51{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c}. Já a aprovação caiu de 27{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} para 20{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c}. Entre os que têm pouco medo de pegar covid, a rejeição foi de 30{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} para 37{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c}, enquanto a aprovação oscilou de 36{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} para 33{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c}.
No grupo dos que afirmam não ter medo do coronavírus, 21{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} reprovam Bolsonaro (ante 18{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} na sondagem anterior) e 55{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} aprovam (antes eram 53{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c}).
Capacidade para governar
Segundo a pesquisa, 50{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} consideram que Bolsonaro não tem capacidade para governar, ante 52{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} em dezembro. Já a porcentagem dos que o consideram capaz ficou em estabilidade, de 45{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} para 46{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c}.
Confiança
O Datafolha divulgou ainda que 41{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} nunca confiam na palavra do presidente (ante 37{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} da pesquisa anterior), enquanto 38{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} confiam às vezes (ante 39{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c}) e 19{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c} sempre confiam (eram 21{9028a083913d3589f23731fda815f82dd580307fd08b763e2905f04954bd625c}).