O presidente da República, Jair Bolsonaro, chamou de “energúmeno” o educador Paulo Freire nesta 2ª feira (16.dez.2019).
A frase foi dita em frente ao Palácio da Alvorada, durante a manhã, a apoiadores. O presidente defendia o fim do contrato do Ministério da Educação com a Associação Roquette Pinto, gestora da TV Escola, anunciado na última 6ª feira (13.dez).
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“Era uma programação totalmente de esquerda, ideologia de gênero”, disse Bolsonaro a respeito da TV Escola. “Tem 1 monte de formado aqui em cima dessa filosofia aí, de 1 Paulo Freire da vida aí. Esse energúmeno aí. Ídolo da esquerda.”
Bolsonaro defendeu ainda que o fim do contrato se justifica pela baixa audiência: “Quem assiste à TV Escola? Ninguém assiste! É dinheiro jogado fora.”
AGÊNCIAS REGULADORAS
A seguidores, o presidente disse ainda ter sua ação limitada por agências reguladoras. “Muita coisa quem define são as agências. São autônomas, são independentes, e seus integrantes têm mandatos. Muita crítica [que] chega na minha pessoa, são as agências que decidem. Essa é a regra do jogo”.
“Tem agência que tem poder de travar ministério. É o jogo do poder em Brasília”, afirmou.