Coligação de ‘dois governadores’, União pelo Amazonas quer devolver segurança à população

Em visita à Feira da Betânia, na Zona Sul de Manaus, o candidato a vice-governador pela coligação “União pelo Amazonas”, Marcelo Ramos (PR), tratou do assunto segurança pública e declarou que, se eleitos, ele e Eduardo Braga (PMDB) terão “mão de ferro” contra o crime na cidade.

“Aqui na Zona Sul há um grande apelo da população pela questão da Segurança Pública. O Prosamim, que o Eduardo começou, foi paralisado e hoje as pessoas têm moradias indignas e a bandidagem toma conta da cidade. Nós vamos entrar com força, demonstrando que quem manda aqui é o estado, é a polícia, é o governo, e não bandido e traficante. Então essa realidade da Zona Sul vai mudar porque é compromisso do Eduardo e compromisso meu”, garantiu Marcelo.

Segundo o candidato a vice-governador, ele e Eduardo serão “dois governadores” focados em recuperar áreas caóticas da estrutura estadual como a saúde, a geração de emprego e a própria segurança pública.

“O Amazonas, nesse momento da mais grave crise desde a época da borracha, precisa de experiência, mas precisa muito de vigor, de energia, de capacidade de circular pelo estado inteiro”, disse Marcelo. “Eu e Eduardo temos um pacto, que é um pacto de que o Amazonas terá dois governadores. Eu com uma presença muito forte em Manaus, e ele com uma presença pelos outros 61 municípios. E nós dois buscando recurso em Brasília, buscando investidores pelo mundo pra que o nosso estado retome um caminho de desenvolvimento”, acrescentou.

As ações no plano de emergência de Eduardo e Marcelo Ramos estão disponíveis na página dos candidatos no Facebook.

 Eduardo vota contra Reforma Trabalhista

 Enquanto Marcelo Ramos cumpre agenda de campanha nas ruas, o candidato a governador Eduardo Braga participa das votações da Reforma Trabalhista no Congresso Nacional, em relação a qual vem se posicionando veementemente contra.

Eduardo critica a desproporção entre a contribuição de trabalhadores e a do agronegócio, por exemplo; a falta de adaptação da lei para casos específicos (como da agricultura familiar e dos pescadores amazonenses); e o crescimento das taxas de contribuição previdenciária.    

 “Creio que é necessária a modernização da lei trabalhista e da própria lei da Previdência. Mas eu sou contra oito tópicos que fragilizam o direito do trabalhador forma proposta pelo governo.  Votei contra na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), votei contra na Comissão de Constituição e Justiça (CJJ), e inclusive no caso da CCJ, estou fazendo um voto por escrito, um voto em separado por escrito, para ficar registrado nos anais do estado as razões do meu voto contrário àquela reforma”, declarou.

Fotos: Divulgação