O Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) instaurou inquérito civil para investigar o governador cassado José Melo (Pros) e o ex-subsecretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Carliomar Barros Brandão, por improbidade administrativa em suposta aliança com dirigentes da facção criminosa Família do Norte (FDN), em troca de apoio político nas eleições de 2014, quando Melo se reelegeu governador do Estado.
À época, o fato foi amplamente veiculado no noticiário nacional ensejando a abertura de um procedimento preparatório pelo MP, agora convertido em inquérito civil. A decisão é do promotor de Justiça Ronaldo Andrade, titular da Promotoria Especializada na Proteção do Patrimônio Público.
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A Portaria 032.2019.78 foi assinada dia 23 de julho e publicada no Diário Oficial do Ministério Público na edição do dia 8 de agosto.
No texto, o promotor sustenta a abertura do inquérito explicando a negociação praticada pelo então subsecretário de Justiça e Direitos Humanos do governo Melo, Carliomar Brandão, com o chefe da FDN, Zé Roberto da Compensa, em que é oferecido apoio político a Melo nas eleições de 2014 para sua reeleição em troca de favorecimento aos membros da facção que se encontravam presos ou fora da prisão.
José Melo foi reeleito, mas em 4 de maio de 2017, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou a cassação do mandato dele, aprovada no pleno do Tribunal Regional Eleitoral. Réu na Operação Maus Caminhos, que desviou recursos milionários da saúde do Amazonas, o ex-governador cumpre, atualmente, prisão domiciliar.